segunda-feira, 17 de abril de 2017

Orientalist Dance - página 18

Olá!

Nice to see you again! 😊

Agora entraremos nas transcrições dos relatos dos viajantes e também nas gravuras que o Sr. Alkis Raftis coletou ao longo da sua trajetória de historiador...

(Observem que os relatos dos viajantes e as gravuras ou fotos que aparecem na sequência não necessariamente estão relacionados, ou são descrição uma da outra, ok? Vou até publicar as páginas de hoje em dois posts para não dar confusão...)
 
Olha, tem sido tão legal compartilhar este material com vocês, que decidi publicar também o resumo de vários outros livros do meu acervo. Conto com a companhia e a paciência de vocês, rs! Vida de mãe, esposa e bailarina né fácil não, hahaha!

Mas já quero deixar aqui meu compromisso firmado: assim que concluir este primeiro livro, prometo dar continuidade aos nossos estudos com outros livros que trouxe dos EUA, Turquia, Egito e Espanha. Vocês vêm comigo? ;)

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Muito obrigada pela sua companhia! :*

Beijos,

Ká Valentin

 
Gravuras e Textos

A Dança do povo diante do Califa de Bagdá, Iraque
Benjamin of Tudela
Saiba mais sobre Benjamin of Tudela aqui

No palácio do Califa há grandes riquezas e torres cobertas com ouro, vestuários de seda e todas as pedras preciosas. Ele nunca sai do seu palácio, exceto uma vez ao ano, para a festa que os muçulmanos chamam de Eid-id-bed Ramazan, e o povo vêm de terras distantes neste dia para vê-lo. Ele monta em uma mula e veste-se com os trajes reais de ouro, prata e linho fino; Em sua cabeça está um turbante adornado com pedras preciosas de valor inestimável, e sobre o turbante há um xale preto como um sinal de sua modéstia, indicando que toda esta glória será coberta pela escuridão no dia da sua morte. Ele é acompanhado por todos os nobres do Islã, vestidos com roupas finas e montados em cavalos, os príncipes da Arábia, os príncipes de Togarma e Daylam e os príncipes da Pérsia, Media e Ghuzz, e os príncipes da terra do Tibete, que fizeram uma jornada de três meses, e a oeste do qual se encontra a terra de Samarkand. Ele segue do seu palácio para a grande mesquita do Islã, que está perto do portão de Basrah.
Ao longo da estrada, as paredes são adornadas com seda e púrpura, e os habitantes recebem-no com todos os tipos de canção e exultação, e eles dançam diante do grande rei que é chamado de Califa. Saudam-no em voz alta voz e dizem: "Paz a ti, nosso Senhor, Rei e Luz do Islã". Ele beija a sua túnica e, estendendo a bainha, os saúda.






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